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Questões sobre falácias

Durante uma discussão sobre saúde pública, Carlos argumenta: "Permitir o uso de máscaras em locais fechados é o mesmo que permitir que as pessoas andem de capacete dentro de casa. Em ambos os casos, estamos falando de proteção desnecessária em ambientes seguros."

Que tipo de falácia o argumento de Carlos representa?
Generalização apressada, porque ele está assumindo que em todos os ambientes fechados o uso de máscaras é desnecessário, sem considerar os diferentes tipos de locais e situações.
Post hoc, porque ele está sugerindo uma relação de causa e efeito incorreta entre o uso de máscaras e a necessidade de proteção em ambientes que não apresentam riscos.
Falácia do acidente, porque ele aplica uma regra geral (a ideia de proteção em ambientes fechados) a um caso específico onde a regra pode não ser relevante.
Falsa analogia, porque ele está comparando duas situações que envolvem contextos e níveis de risco muito diferentes, tornando a comparação inadequada.

João: Eu vi na internet que o sol gira em torno da Terra.

Ana: João, isso é uma falácia!

João: Sim, e das grandes! Eles estão enganando todo mundo!

O uso da palavra "falácia" por João e Ana está correto?
Não, porque é uma mentira, enquanto uma falácia é um erro de raciocínio que pode ocorrer mesmo com premissas verdadeiras.
Sim, porque qualquer informação falsa, como dizer que o sol gira em torno da Terra, pode ser chamada de falácia.
Sim, porque falácia e mentira são sinônimos, ambos usados para descrever qualquer tipo de engano proposital.
Não, porque falácias são apenas erros cometidos em debates, enquanto mentiras são afirmações falsas feitas com intenção de enganar.
Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.
As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.
As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.
As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.

Joana: Acho que todos devem seguir as regras de trânsito, independentemente das circunstâncias. Regras são regras.

Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?

Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.

Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.
Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.
Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.

Advogado - Senhoras e senhores do júri, meu cliente cometeu um erro, sim. Mas vocês devem entender que ele cresceu em um ambiente extremamente difícil, sem o apoio da família e com poucas oportunidades. Se ele for condenado, sua vida será destruída, e ele nunca terá a chance de se redimir e mudar o rumo de sua história. Penso que vocês deveriam ser misericordiosos e considerar sua infância antes de tomarem uma decisão tão dura.

Que tipo de falácia Eduardo comete ao tentar convencer o júri a ser mais brando com seu cliente?
Ad hominem, porque ele está atacando a situação pessoal do réu para desqualificar a acusação, em vez de discutir o crime em questão.
Apelo à piedade, porque ele está pedindo que o júri tome sua decisão com base nas dificuldades pessoais do réu, e não nos fatos do caso.
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que a infância difícil de seu cliente é uma justificativa suficiente para absolver suas ações.
Apelo ao povo, porque ele está tentando convencer o júri ao evocar uma emoção que é amplamente compartilhada por todos.

Carla: Nossa, estou tão feliz! Estava com uma gripe horrível, mas comecei a tomar chá de gengibre com alho ontem e hoje já estou me sentindo muito melhor! Esse chá é milagroso!

Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?

Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!

Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.

Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!

Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.
Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.
Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.

André - Acredito que precisamos de mais regulamentações para proteger o meio ambiente.

Fábio - Como podemos levar suas opiniões a sério? Você nunca se preocupou com o meio ambiente antes e, até pouco tempo atrás, nem reciclava o lixo em casa!

Que tipo de falácia Fábio comete ao desqualificar o argumento de André?
Falsa analogia, porque ele está comparando a opinião atual de André com seu comportamento anterior, sugerindo que uma mudança de postura o desqualifica para opinar.
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que André não tem autoridade para falar sobre o meio ambiente com base em seu comportamento anterior.
Ad hominem abusivo, porque ele está atacando o caráter e o passado pessoal de André para desqualificar sua opinião sobre o meio ambiente, em vez de discutir o argumento.
Post hoc, porque ele está associando a mudança de comportamento de André a um problema mais amplo, sem estabelecer uma relação causal.