Mateus - É claro que Deus existe. Ninguém conseguiu provar que Ele não existe, então é óbvio que Ele está lá, só não podemos vê-lo.
Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.
Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.
Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.
Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.
Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.
Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.
As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.
As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.
As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.
Marcos - Ontem eu li no meu horóscopo que eu deveria "tomar cuidado com decisões rápidas e evitar distrações". Mais tarde, bati o carro ao voltar do trabalho. Isso não pode ser coincidência, a astrologia realmente funciona.
Clara - Eu sei bem como é! Outro dia o meu horóscopo dizia para eu "ficar atenta a energias tensas ao meu redor". Mais tarde, tive uma discussão com meu irmão. Esses avisos astrológicos fazem muito sentido, sempre acontece algo depois!
Que tipo de falácia Marcos e Clara cometem ao concluir que a astrologia funciona porque eventos ruins aconteceram após lerem seus horóscopos?
Apelo à ignorância, porque eles estão sugerindo que, como ninguém provou que a astrologia não funciona, ela deve ser verdadeira.
Post hoc, porque eles estão assumindo que, só porque um evento aconteceu depois do outro, o primeiro foi a causa do segundo.
Generalização apressada, porque eles estão tirando conclusões amplas sobre a astrologia com base em apenas duas experiências pessoais.
Ladeira escorregadia, porque eles estão sugerindo que, se a astrologia funcionou nesses casos, ela sempre preverá eventos futuros.
Carla: Nossa, estou tão feliz! Estava com uma gripe horrível, mas comecei a tomar chá de gengibre com alho ontem e hoje já estou me sentindo muito melhor! Esse chá é milagroso!
Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?
Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!
Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.
Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!
Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.
Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.
Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.
Pedro visitou uma cidade durante um feriado prolongado e notou que o trânsito estava caótico. Ao voltar para casa, ele comentou: "Estive lá por três dias e o trânsito era horrível o tempo todo. Aquela cidade tem o pior trânsito do país."
Que tipo de falácia o argumento de Pedro representa?
Falsa analogia, porque ele está comparando o trânsito de uma cidade em um feriado com o trânsito em condições normais, sem levar em conta as diferenças de circunstância.
Afirmação do consequente, porque ele está deduzindo que a cidade tem o pior trânsito simplesmente com base no fato de ter presenciado um trânsito ruim durante três dias.
Apelo à ignorância, porque ele assume que, como ele não viu um trânsito bom durante sua visita, isso significa que ele nunca existe.
Generalização apressada, porque ele está tirando uma conclusão ampla sobre o trânsito da cidade com base em uma experiência limitada e pontual..
Advogado - Senhoras e senhores do júri, meu cliente cometeu um erro, sim. Mas vocês devem entender que ele cresceu em um ambiente extremamente difícil, sem o apoio da família e com poucas oportunidades. Se ele for condenado, sua vida será destruída, e ele nunca terá a chance de se redimir e mudar o rumo de sua história. Penso que vocês deveriam ser misericordiosos e considerar sua infância antes de tomarem uma decisão tão dura.
Que tipo de falácia Eduardo comete ao tentar convencer o júri a ser mais brando com seu cliente?
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que a infância difícil de seu cliente é uma justificativa suficiente para absolver suas ações.
Ad hominem, porque ele está atacando a situação pessoal do réu para desqualificar a acusação, em vez de discutir o crime em questão.
Apelo à piedade, porque ele está pedindo que o júri tome sua decisão com base nas dificuldades pessoais do réu, e não nos fatos do caso.
Apelo ao povo, porque ele está tentando convencer o júri ao evocar uma emoção que é amplamente compartilhada por todos.
Durante uma reunião sobre cortes orçamentários na educação, o professor Marcos defende um aumento de salário para os professores. Ana, uma das participantes, responde: "Claro que você quer isso, você é professor! É óbvio que você vai defender um aumento porque vai se beneficiar diretamente."
Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.
Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.
Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.
Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.
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