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Questões sobre falácias

André - Acredito que precisamos de mais regulamentações para proteger o meio ambiente.

Fábio - Como podemos levar suas opiniões a sério? Você nunca se preocupou com o meio ambiente antes e, até pouco tempo atrás, nem reciclava o lixo em casa!

Que tipo de falácia Fábio comete ao desqualificar o argumento de André?
Falsa analogia, porque ele está comparando a opinião atual de André com seu comportamento anterior, sugerindo que uma mudança de postura o desqualifica para opinar.
Post hoc, porque ele está associando a mudança de comportamento de André a um problema mais amplo, sem estabelecer uma relação causal.
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que André não tem autoridade para falar sobre o meio ambiente com base em seu comportamento anterior.
Ad hominem abusivo, porque ele está atacando o caráter e o passado pessoal de André para desqualificar sua opinião sobre o meio ambiente, em vez de discutir o argumento.

Durante uma discussão sobre saúde pública, Carlos argumenta: "Permitir o uso de máscaras em locais fechados é o mesmo que permitir que as pessoas andem de capacete dentro de casa. Em ambos os casos, estamos falando de proteção desnecessária em ambientes seguros."

Que tipo de falácia o argumento de Carlos representa?
Falácia do acidente, porque ele aplica uma regra geral (a ideia de proteção em ambientes fechados) a um caso específico onde a regra pode não ser relevante.
Generalização apressada, porque ele está assumindo que em todos os ambientes fechados o uso de máscaras é desnecessário, sem considerar os diferentes tipos de locais e situações.
Falsa analogia, porque ele está comparando duas situações que envolvem contextos e níveis de risco muito diferentes, tornando a comparação inadequada.
Post hoc, porque ele está sugerindo uma relação de causa e efeito incorreta entre o uso de máscaras e a necessidade de proteção em ambientes que não apresentam riscos.

Carla: Nossa, estou tão feliz! Estava com uma gripe horrível, mas comecei a tomar chá de gengibre com alho ontem e hoje já estou me sentindo muito melhor! Esse chá é milagroso!

Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?

Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!

Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.

Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!

Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.
Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.
Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.

Mateus - É claro que Deus existe. Ninguém conseguiu provar que Ele não existe, então é óbvio que Ele está lá, só não podemos vê-lo.

Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.

Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.
Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.
Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.
Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.

Mariana - Eu acho que devemos considerar uma nova abordagem na empresa. Mudar nossas práticas de trabalho pode aumentar a produtividade.

Rafael - Não faz sentido mudar isso, Mariana! Todo mundo na empresa concorda que o jeito que fazemos as coisas atualmente é o melhor. Se a maioria pensa assim, não há necessidade de mudar nada.

Que tipo de falácia Rafael comete ao usar o argumento de que a maioria na empresa concorda com a prática atual?
Apelo ao povo, porque ele está sugerindo que, se a maioria concorda com algo, então isso deve ser correto.
Ad hominem, porque ele está atacando a capacidade de Mariana de propor mudanças na empresa.
Generalização apressada, porque ele está tirando conclusões com base em poucas opiniões.
Apelo à autoridade, porque ele está mencionando a maioria como uma fonte de autoridade sobre o tema.

Pedro visitou uma cidade durante um feriado prolongado e notou que o trânsito estava caótico. Ao voltar para casa, ele comentou: "Estive lá por três dias e o trânsito era horrível o tempo todo. Aquela cidade tem o pior trânsito do país."

Que tipo de falácia o argumento de Pedro representa?
Afirmação do consequente, porque ele está deduzindo que a cidade tem o pior trânsito simplesmente com base no fato de ter presenciado um trânsito ruim durante três dias.
Generalização apressada, porque ele está tirando uma conclusão ampla sobre o trânsito da cidade com base em uma experiência limitada e pontual..
Falsa analogia, porque ele está comparando o trânsito de uma cidade em um feriado com o trânsito em condições normais, sem levar em conta as diferenças de circunstância.
Apelo à ignorância, porque ele assume que, como ele não viu um trânsito bom durante sua visita, isso significa que ele nunca existe.

Marcos - Ontem eu li no meu horóscopo que eu deveria "tomar cuidado com decisões rápidas e evitar distrações". Mais tarde, bati o carro ao voltar do trabalho. Isso não pode ser coincidência, a astrologia realmente funciona.

Clara - Eu sei bem como é! Outro dia o meu horóscopo dizia para eu "ficar atenta a energias tensas ao meu redor". Mais tarde, tive uma discussão com meu irmão. Esses avisos astrológicos fazem muito sentido, sempre acontece algo depois!

Que tipo de falácia Marcos e Clara cometem ao concluir que a astrologia funciona porque eventos ruins aconteceram após lerem seus horóscopos?
Post hoc, porque eles estão assumindo que, só porque um evento aconteceu depois do outro, o primeiro foi a causa do segundo.
Apelo à ignorância, porque eles estão sugerindo que, como ninguém provou que a astrologia não funciona, ela deve ser verdadeira.
Generalização apressada, porque eles estão tirando conclusões amplas sobre a astrologia com base em apenas duas experiências pessoais.
Ladeira escorregadia, porque eles estão sugerindo que, se a astrologia funcionou nesses casos, ela sempre preverá eventos futuros.